Post Mortem
Introdução
Este documento tem por finalidade fornecer uma avaliação crítica quanto ao projeto, realizado na etapa final, é de suma importância sua leitura, pois ele contém informações cruciais para auxiliar no desenvolvimento de projetos futuros.
Pontos do projeto
Positivos
- Visão ampla do gerencimento do processo de software
- Aprendizado da metodologia scrum na prática
- Interação entre os membros em uma situação real de trabalho
- Passos para resolução e documentação de problemas
- Apredizado sobre o uso do git como ferramenta de trabalho
- Processo de revisão de pull requests muito bem feito desde a release 1
- Divisão pareada rotativa ajudou a compartilhar o conhecimento entre todos
Negativos
- Semestre corrido dificultou o estudo dos conteúdos
- Comunicação inicial falha e falta de interação no inicio da matéria
- Pouca comunicação sobre o andamento das issues
- Atraso na entrega das issues da sprint
Conselhos para projetos futuros
- Separe um tempo exclusivo para essa matéria, é um ótimo aprendizado, porém demanda bastante tempo e comprometimento
- Realizar o poker review para cada issue criada para evitar issues muito complexas para uma sprint.
- O conteúdo da matéria é extenso, então tome cuidado com o seu tempo e saúde mental.
- Façam o protótipo de baixa fidelidade o mais rápido possivel e conversem com o grupo sobre as funcionalidade antes de fazer o protótipo de alta
- Para o protótipo de alta, façam da maneira mais completa possível para evitar constantes refatorações
- Tentem ao máximo criar um grupo comunicativo e unido porque além de diminuir o estresse da semana, facilita bastante no progresso do projeto
Feeling Individual
Guilherme dos Santos Araujo (Scrum Master)
Primeiramente devo dizer que, mesmo as minhas expectativas sendo muito altas para a matéria, ainda sim o aprendizado que eu adquiri aqui superou o que eu imaginava. Foram muitas ferramentas que eu tive que aprender durante o projeto, coisas que eu tive que ensinar pros outros e até aprender deles também. Pra mim a mentalidade de trabalho conjunto nesse tipo projeto foi uma das coisas mais importantes pra se aprender nessa matéria, como se comunicar com o squad, como se comunicar em relação a uma tarefa, bug ou defeito, como é necessário as dailys e saber como os colegas estão em relação as suas tarefas e se estão como alguma dificuldade.
A comunicação foi um grande ponto para o andamento do trabalho e a falta dela no início da matéria deixou todo mundo perdido sobre o que fazer. O projeto realmente começou quando começamos a implementar o scrum e estarmos em uma reunião para discutirmos sobre o que fazer e como fazer. Senti muita falta do grupo de EPS pra nortear as funções e auxiliar os membros de MDS já que temos, em sua maioria, pouca experiência com coordenação de tarefas. Felizmente, tivemos pessoas com bastante experiência que puderam nos auxiliar e até membros do grupo com capacidade de ensinar as tecnologias.
Em relação ao papel de scrum eu penso que eu poderia ter tido uma organização melhor, eu tentei separar as tarefas para todos os membros e promover as práticas ágeis, mas fomos pra a tangente nesse quesito após a divisão entre front e back, sendo que o próprio front e back tinha o seus respectivos “scrum master”. Ainda assim foi um bom aprendizado e já consigo ver onde posso melhorar para futuros projetos.
Por fim queria agradecer a professora e monitores por repassar o conhecimento e nos auxiliar com as dúvidas que tivemos ao longo do semestre, aos “mestres” do front e do back que encaminharam o projeto pra frente, ao meu grupo pela paciência comigo e ao sigaa por ser um péssimo portal de gestão, sem ele não seria possível a criação desse programa
Pedro Augusto Santos Siqueira (Product Owner)
Desde o início eu sabia da importância da matéria para a minha formação, como um diferencial em relação à apenas programação por si só. E a realidade se provou semelhante às expectativas, pois a participação em um projeto desta magnitude é uma experiência diferente de tudo que eu havia passado até agora. Por muitos momentos me senti perdido, mas tive o apoio dos meus colegas sempre que preciso, mesmo sendo difícil ver alguns desistindo durante o semestre.
O trabalho em grupo, comunicação e confiança no próximo foram aspectos muito importantes, pois em um semestre reduzido, todos se sentiram de certa forma afetados por esse contexto, e a integração geral foi importante desde o início.
O que passei com certeza vai marcar a minha caminhada como a primeira experiência prática em Software. Acredito que poderia ter sido um PO melhor em diversos aspectos, em relação a organização e inserção no projeto, em alguns momentos me senti deslocado e esgotado, porém foi um primeiro contato muito relevante do ponto de vista pessoal e profissional, e não tenho dúvidas que os meus aprendizados nesses meses superaram com sobras os meus arrependimentos.
Agradeço aos meus colegas de projeto, por todo o ensinamento, ao meu grupo, por todo o suporte sempre que precisei, e à professora por nos guiar mesmo que “de longe”. Foi uma matéria inesquecível❤️
Thiago Vivan Bastos (DevOps)
Bem, posso começar falando da minha espectativa pela matéria, que era bem grande, uma vez que todos me falavam coisas como "MDS mudou totalmente minha cabeça" ou "em MDS que você aprende o que é engenharia de software", e agora eu posso dizer que realmente é tudo isso. Senti que a matéria segue a regra do Faça você mesmo, mas em conjunto kkk. Digo que todo mundo no projeto ta meio perdido(alguns mais que outros) e todo mundo tem meio que aprender na marra e ir se ajudando pelo caminho, é bem interessante o resultado de tudo isso e eu considero que o aprendizado obtido no final da disciplina é bem satisfatório.
Sinto que a integração dos grupos é algo fundamental, parece que o trabalho só não anda se todo mundo não tiver sincronizado, na verdade, até anda, mas é sempre na base de sobrecarregar os membros mais "sabidos" do grupos. Esses membros, aliás, são uma parte chave de toda a disciplina, ao meu ver, é claro. Eu digo isso porque sem a disciplina de EPS para nos auxiliar, parece que existe uma necessidade de um salvador(ou salvadores!) para auxiliar os membros mais perdidos no grupo. E com isso eu digo amém ao Pair programming, onde em qualquer atividade tem que ser feita por duas pessoas, uma que entende melhor do assunto e outra que não.
Sinto que, agora no final do semestre, eu vejo que eu aprendi MUITO em relação a tudo, conhecimentos de git, conhecimentos técnicos, como trabalhar em equipe, porém, sinto que por mais que tenha adquirido todo esse conhecimento, sinto que deixei muito a desejar em por esse conhecimento em prática, tive mais participações e assistencias em commits que commits próprios. O ensinamento que eu aprendi com isso foi: MDS é uma matéria a se priorizar, e não deve ser pega em um semestre lotado de outras matérias que exigam muito tempo, por que conciliar MDS com outras matérias(como EDA,FAC) não é NADA fácil.
Mateus Vinícius Ferreira Franco (Dev)
Desde que entrei na FGA, já tinha escutado muitas pessoas falarem sobre a matéria de Métodos de Desenvolvimento de Software, principalmente que era uma das matérias mais importantes da grade curricular. De fato, depois que passamos por essa disciplina, percebemos que ela nos apresenta, realmente, como é o curso que escolhemos para seguir com nossas carreiras e, a partir daí, temos uma noção maior de como será nossas responsabilidades como profissionais no futuro.
Além de apresentar todos os principais conceitos que existem na elaboração de um projeto de software, desde o levantamento de requisitos até a entrega final do produto para o cliente, a matéria aborda, também, conceitos importantíssimos para o entendimento do que é a Engenharia de Software, como: A implementação de metodologias ágeis e colaboração de projetos Open Source.
Confesso que inicialmente ainda estava bastante confuso em relação à matéria e à dinâmica dos grupos. Achei que iria ser um projeto para cada grupo, mas no final três grupos diviram o mesmo projeto. Com o tempo, percebi que esse modelo de divisão acabou sendo muito produtivo, refletindo em uma boa dinâmica entre os grupos e realização do projeto.
Além disso, embora tenha achado o semestre beeem corrido e, em alguns momentos eu tenha deixado a desejar quanto à produtividade no projeto, sinto que foi uma experiência ímpar e que foi de grande valia para meu futuro profissional. Não somente ao conhecimento que adquiri, o que também foi de grande importância, mas também em relação as pessoas que conheci e me aproximei. Com certeza esse é um ponto positivo da matéria de MDS.
Arthur Taylor de Jesus Popov (Dev)
Bom, como todo mundo fala MDS muda de fato como você enxerga as coisas dentro da engenharia de software, a matéria te dá um panorama dos passos que um projeto necessita seguir, e estratégias de como conseguir entregar o projeto funcionando em um determinado tempo sem sobrecarregar os membros ( geralmente nos estudantes deixamos tudo para fazer nos últimos segundos antes da entrega, e isso acaba sobrecarregando e fazendo que que viremos noites e noites), a matéria nos ensina que isso é algo que não deve acontecer se tivermos um planejamento bom e um acompanhamento por parte do grupo. Então sim, para mim MDS mudou totalmente a forma como eu encaro a engenharia de software
A comunicação é um dos pontos chaves da matéria, não sei se porque foi algo que sempre pequei muito, mas esse projeto especifico me fez perceber que a comunicação e fundamental para que o projeto obtenha êxito. Então para os próximos grupos, comuniquem tudo, o menor detalhe pode fazer a diferença. Outro ponto sobre a falta de comunicação é que quando a comunicação se torna falha, algumas pessoas podem ficar um pouco ausentes do projeto, isso ocorreu comigo, mas graças aos grupos presentes no projeto consegui voltar e ajudar para entregarmos o projeto dentro do prazo.
O semestre foi curto e bem cansativo, como disse no ponto anterior fiquei ausente do projeto por um tempo, mas graças aos líderes do projeto consegui voltar para a equipe, isso é algo que o grupo deve ser extremamente cuidadoso, além disso MDS foi uma matéria que mudou completamente a forma como enxergo a engenharia de software, me ensinado novas ferramentas para serem utilizadas e me "forçando" a aprimorar as que já sabia, como por exemplo o GitHub que é extremamente útil e deve ser muito bem organizado para que o grupo não se perca dentro do próprio projeto. A disciplina também me ensinou que é necessário se comunicar, mesmo a menor decisão ou ação que não for comunicada pode se tornar uma fonte de erros no futuro, então julgo que a disciplina de MDS me colocou num caminho mais certo para me tornar um melhor engenheiro de software.