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Post Mortem

Introdução

Este documento tem por finalidade fornecer uma avaliação crítica quanto ao projeto, realizado na etapa final, é de suma importância sua leitura, pois ele contém informações cruciais para auxiliar no desenvolvimento de projetos futuros.

Pontos do projeto

Positivos

  • Por ser um projeto com as tecnologias definidas majoritariamente por nós mesmos, acabamos estudando diversas tecnologias antes de escolher as mais apropriadas.
  • Tivemos um contato maior com o Linux durante o desenvolvimento, seja através do SO em si ou pelo WSL (Windows Subsystem for Linux).
  • Com a vivência dos métodos ágeis e das tecnologias que fizeram parte do projeto, conseguimos agora ter uma noção maior do que seria necessário e ideal no mercado de trabalho, o que nos tornou melhores profissionais.
  • Sendo uma das características mais importantes para um programador, conseguimos explorar o melhor possível o trabalho em equipe, o que foi essencial para a equipe.
  • O projeto proporcionou um enorme crescimento pessoal visto que saímos muito da nossa “zona de conforto” e com isso, pudemos não só melhorar como profissionais de engenharia de software, mas também, pudemos aprender sobre diversas tecnologias das quais nós não tínhamos conhecimento algum.

Negativos

  • A falta de comunicação entre os grupos fez com que as equipes ficassem “desalinhadas” quanto ao objetivo do trabalho. Não ter um objetivo definido fez com que muitos “se perdessem” conforme o passar do tempo.
  • A falta de liderança e proatividade afastou muitos membros do projeto, pois estes ficavam “sem saber o que fazer”.
  • Devido ao semestre reduzido, tivemos que apressar muitos passos do projeto que normalmente tomariam mais tempo, prejudicando o desenvolvimento em si.
  • A falta de proatividade culminou em muito trabalho (e pouco tempo para realizá-lo) para os poucos membros que foram proativos e presentes durante a totalidade do projeto.

Conselhos para projetos futuros

  • Priorizem, acima de tudo, a comunicação entre todos os membros do projeto. Ela vai definir o andamento do trabalho.
  • Nunca deixem que membros se afastem do projeto. Sempre informem a todos os membros como está o andamento do projeto e o que precisa ser feito em cada sprint.
  • Comecem a codificação do projeto o mais rápido possível, pois sempre existirão muitos problemas, e esses demandam muito tempo.
  • Certifiquem-se de ter uma boa definição do escopo do projeto e de como irão realizá-lo, pequenas indecisões podem causar confusões ou mudanças repentinas.
  • Evitem chegar perto do esgotamento ( Burnout ), procurem reservar seus momentos de lazer no dia a dia, pois a disciplina pode ser bem pesada.
  • Façam o uso, desde o início, das práticas ágeis. Essas pequenas coisas, geram um grande senso de pertencimento e participação do projeto, além de possibilitar a adaptação rápida dos membros do projeto com base nos imprevistos
  • Puxem a responsabilidade. Sejam proativos. Comprem a briga de desenvolver o projeto. Esse é O momento dentro do curso. Aproveitem ao máximo as aulas.

Feeling Individual

Adne Moretti (Product Owner)

Já tinha ouvido falar muito da matéria de MDS, do quanto essa exige dedicação e é importante no decorrer do curso de engenharia de software, afinal, nela que temos o nosso primeiro contato com o desenvolvimento de um software e de um projeto real em grupo. Sendo assim, já entrei na matéria com expectativas de desenvolvimento de um projeto bem legal e que acrescentasse muito ao meu portifório. Porém, ainda não tinha a noção do quão complexo é o desenvolvimento e que enfrentaríamos diversos problemas.

Aprender a trabalhar em grupo é uma tarefa um tanto quanto difícil, pois um projeto bem feito depende de todas as partes do grupo, e mesmo que não pareça, cada pessoa é de extrema importância para um trabalho em grupo. Sendo assim, um dos principais problemas enfrentados no nosso projeto foi a comunicação, se os membros e os grupos não se comunicam entre si falta integração no time, consequentemente causa desorganização e desânimo. Apesar do desenrolar do projeto não ter saído como o esperado, tivemos oportunidade de conhecer pessoas incríveis e dedicadas, que passam a fazer parte do nosso ciclo de amizade, o que é de suma importância.

Tivemos dificuldade na organização e gerenciamento do projeto como um todo, o que acabou sobrecarregando alguns membros, além disso, demoramos muito para começar a codificação, pois estávamos focados nos documentos, além disso, os membros não possuiam muito conhecimento técnico. Todas essas dificuldades enfrentadas acabaram servindo como aprendizado.

Dessa forma, além de diversos aprendizados técnicos que foram adquiridos na disciplina, também desenvolvemos diversas habilidades, dentre essas, o trabalho em grupo, a pesquisa e solução de problemas, a comunicação e também o entendimento das etapas de desenvolvimento, o que auxiliará tanto para as próximas matérias, quanto para a vida profissional.

Meme que me representa durante o projeto:

Gabriel Moretti (Dev)

Até pouco tempo antes do início da matéria, não havia sequer escutado nada sobre MDS, porém fiquei surpreso ao perceber o papel e importância dessa matéria na vida de um desenvolvedor. Desde o começo, somos bombardeados com informações novas sobre diversos tópicos, o que eleva ao quadrado o processo de aprendizado que podemos ter enquanto estudantes. Com o processo de desenvolvimento do projeto e com o contato com os membros do grupo, consegui melhorar pessoalmente e profissionalmente.

Entretanto, como nem tudo é um mar de rosas, existiram alguns problemas ao longo do caminho, o que, na minha opinião, nos impediu de manter o ritmo da matéria e aproveitá-la ao máximo. Dentre esses, a comunicação com outros foi o maior (e pior) fator. Sempre existia a sensação de que algo não estava sendo comunicado, ou estava sendo mal comunicado, o que causou alguns problemas até no desenvolvimento do projeto em si.

Se fosse preciso resumir a minha experiência na matéria, eu diria que valeu a pena, apesar das dificuldades, passar por todo o processo de desenvolvimento. Por mais que seja bem difícil continuar seguindo, ainda é uma experiência e tanto. Para quem ainda irá fazê-la, aproveite AO MÁXIMO cada parte do seu projeto e da sua equipe, e planeje o que irá fazer o mais previamente possível, com comunicação constante e, ao mesmo tempo, sem sacrificar suas outras matérias.

Segue um gif que representa bem a minha experiência:

Gabriel Mariano (DevOps)

Desde o terceiro semestre ouvia comentários de que MDS seria uma das matérias mais trabalhosas do curso, que demandaria muito tempo e dependeria muito do trabalho em grupo. E, de fato, estavam corretos. MDS é, geralmente, um dos primeiros contatos que um aluno tem com o “real” desenvolvimento de software, e isso implica necessariamente em muitas dificuldades e erros cometidos durante o processo de aprendizagem. Entretanto, não acredito que o real aprendizado vem de acertos. Pelo contrário. São esses erros e dificuldades do primeiro contato que nos ensinam realmente o que fazer (ou não) em cada problema encontrado.

Para além dos aprendizados técnicos, que poderiam ser obtidos em qualquer momento de nossas vidas por meio de cursos, o principal aprendizado que MDS me trouxe foi a habilidade de trabalhar em grupo, que é essencial para o mercado de trabalho.

Destaco que, nesse processo de desenvolvimento de software, o contato diário com o squad foi de fundamental importância, sempre me motivando e me guiando durante o desenvolvimento. E, em minha visão, esse é o fato mais importante que levo desta matéria: a comunicação e a habilidade de trabalho em grupo são os fatores mais importantes para o desenvolvimento de software pois, a partir destes, todos os demais problemas serão solucionados.

Por fim, destaco que o projeto só não se desenrolou conforme o esperado pois faltou comunicação, fator que acredito ser indispensável para a matéria. Por isso, à quem estiver lendo isso, digo: não tenha medo de se comunicar. Pergunte, dê sugestões, participe dos debates, se posicione sempre que necessário... SE COMUNIQUE!

Abaixo, uma representação do meu sentimento ao ver o andamento do projeto 😅:

Guilherme Barbosa (Arquiteto)

Desde que eu entrei na faculdade eu soube dessa famosa matéria de MDS como uma matéria infernal e muito puxada, sendo por outros colegas ou até mesmo por amigos que estavam avançados no curso. Realmente é uma matéria desse nível mesmo, mas que, por outro lado, molda o profissionalismo do estudante. Esse molde vem através de erros, que é algo que a professora Carla deixa bem explícito desde o começo da disciplina, que terão erros e que estamos cursando para errar, e que ao longo do semestre os erros serão corrigidos, mas não como bronca, e sim como aprendizado.

Vale destacar que foi fundamental a colaboração de todos do meu grupo, é uma matéria que você tem que depender de outras pessoas e aquelas que realmente estavam entregues com o projeto com certeza tiveram uma experiência ótima (assim como eu), independente se entregou o projeto como queria ou se tiveram várias dependências, no mais o aprendizado ficou para os próximos semestres e até mesmo no âmbito profissional.

Contudo, como nem tudo são flores, ao longo do projeto, infelizmente, tivemos desistências de alunos, alguns nem tanto focados com os deveres do SCRUM, outros dando a vida para conseguir entregar pelo menos algo. Destaco que tenho orgulho de todos os membros que entregaram tudo de si e estiveram commitados desde o início.

Por fim, relembro que eu entrei na matéria com muita expectativa de aprender mais sobre como é desenvolver o software, as etapas que envolvem, as funções de cada membro do grupo. Consigo concluir que tive uma experiência excepcional relacionado as expectativas que eu tive, considero uma evolução técnica e pessoal muito boa e estou gratificado.

Han Solo - Star Wars

Matheus Pimentel (Scrum Master)

Métodos de Desenvolvimento de Software... O que falar dessa matéria que mal conheço e considero pakas ? 😂🤣

Deixando as brincadeiras de lado, acho que MDS foi, na minha opinião, disparado a matéria mais importante pro meu desenvolvimento pessoal. No início eu estava me sentindo extremamente inseguro com relação às minhas habilidades até porque eu sou relativamente "novo" no mundo de software... (cheguei por transferência de engenharia automotiva). E pra completar, sou bastante tímido 😅, o que não me ajudou em nada na quando escolhi fazer MDS esse semestre (porque eu não conhecia ninguém que estava fazendo também). E nos primeiros dias de aula, quando eu ainda estava meio perdido, a professora Carla (perfeitaaa) pediu para que fossem formados os grupos. E esse foi o momento que eu me propus a sair totalmente da minha zona de conforto, e ser a pessoa que iria "montar" o grupo. Perguntei no grupo geral da matéria no telegram: "Alguém aqui tem interesse em formar um grupo / me incluir em algum ? 😁". E foi aí que tive o meu primeiro contato com essas pessoas maravilhosaaas que são os integrantes do meu grupo.

Um dos meus primeiros desafios, foi o de assumir o cargo de Scrum Master do grupo, até porque as responsablidades de um Scrum Master fogem demais da minha zona de conforto. Com isso, acho que durante o período inical eu tinha bastante dificuldade de ser organizado e de organizar o grupo com relação às atividades da sprint. Mas depois da sprint 2, que foi quando conversei com a minha namorada (que é Scrum Master de uma empresa) e com alguns colegas, senti que a minha organização e proatividade com relação à matéria de MDS tiveram um crescimento gigante. Começei a me organizar mais, a ser mais comunicativo, a correr atrás de ajudar a galera do meu grupo à conseguir desempenhar bem as atividades da sprint, e por aí vai.

Foi desconfortável no início ? Foi. Mas acho que sem essa proposta de sair da minha própria zona de oconforto, eu não teria aprendido tanto, crescido tanto, e nem conhecido tanta gente boa.

Durante a execução do projeto, acho que o tema principal foi: resolução de conflitos. Sempre vai aparecer algo que você não espera, um bug que você não encontra o porquê ou um processo que pode ser melhorado. O importante é não desistir! No início tudo vai ser estranho e até parecer bem impossível, mas não é! Se mantenham engajados, façam sempre as práticas SCRUM, participem muito, e o mais importante: levem sempre muito a sério.

MDS realmente mudou tudo pra mim. Hoje tenho uma visão de engenharia muito melhor, hoje sou uma pessoa mais organizada, hoje sou mais maduro, sou mais paciente e também, sou mais consciente com relação às minhas limitações e também, do que sou capaz.

jim halpert - the office
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