Técnicas de Definição de Produto
1. Introdução
O presente documento visa apresentar as principais práticas realizadas durante a concepção do produto e como permitiram a modelagem, e consequentemente o desenvolvimento, do aplicativo Stay Safe.
2. Técnicas
2.1 Brainstorming
A Brainstorming é uma técnica utilizada para incentivar o pensamento criativo e a produção de idéias. Quando se trata de um produto de software, o brainstorming torna-se uma ferramenta de extrema importância para a definição da estratégia e identificação de riscos. Caso as funcionalidades não sejam previamente definidas pelo cliente, como é no presente cenário, estimula-se a pluralidade de ideias e soluções baseadas em algum estudo de mercado. O brainstorming pode englobar diversas áreas de um projeto, como por exemplo: Gestão de projeto, gestão de processos, desenvolvimento, marketing etc.
Entrando em detalhes sobre a concepção do StaySafe, o brainstorming ocorreu em um ambiente descontraído onde a maior parte da equipe se reuniu para debater ideias e assim formar uma visão mais concreta do que viria a ser a aplicação. Essa prática se mostrou necessária pois, como não havia cliente real, era preciso estabelecer o que de fato seria um produto com bons objetivos e que trariam retorno à sociedade. Dentro desse contexto social foi definido que o negócio principal seria a segurança pública, pois sempre foi(e provavelmente continuará sendo) uma área de interesse dos cidadãos. Na reunião foram identificados qual seria o contexto do projeto, quais os prováveis requisitos, as principais funcionalidades e, de forma resumida, qual o objetivo do produto. Foram feitos registros de palavras-chave originadas no brainstorm, algumas delas, separadas por categorias, são:
Funcionalidades
- Estatísticas
- Dados abertos
- Ocorrência
- Filtros por crime
- Testemunha
- Vítima
- Notificação de novos crimes
- Boletim de ocorrência eletrônico
- Mapa de calor
Telas
- Histórico de registro de denúncias
- Perfil de usuário
- Home
- Registro de ocorrência
- Pins no mapa
- Detalhes da ocorrência
- Configurações
2.2 Entrevistas
Como a temática de segurança pública é muito ampla, o produto passou a ter muitas possibilidades de funcionalidades e notou-se que os membros haviam formado ideias muito diferentes de como seria desenvolvido o projeto e qual seria o resultado final. Devido a essas divergências, foram agendadas entrevistas com a equipe de desenvolvedores com o intuito de entender quais as expectativas de cada um e como suas visões de produto haviam evoluido. Ao final dessa prática foi possível alinhar na medida do possível as ideias de todos os membros da equipe para que, finalmente, o projeto pudesse ser iniciado. Todas as entrevistas foram gravadas por áudio e as opiniões extraídas ajudaram a compor o Backlog do Produto.
2.3 Personas
A medida que a ideia do aplicativo passou a ser mais consistente ainda persistia o fato do projeto não possuir um cliente real, então foi adotada a solução onde deveriam ser elaboradas personas que representariam esse alvo demográfico. A criação de personas é uma das formas mais comuns e eficientes utilizadas para representação fictícia de clientes em projetos na Engenharia de Software. O principal intuito é apresentar perfis diversificados de possíveis usuários, incluindo histórias pessoais, objetivos, motivações e o que mais se mostrar conveniente para a análise do público alvo. O desenvolvimento de personas é recomendado em casos em que busca-se representar o cliente de forma humanizada e personalizada mesmo quando o produto não é desenvolido através de uma demanda de um cliente real.
2.3.1 Apresentação das Personas
Serão apresentados os perfis escolhidos, seguidos de seus respectivos Mapas da Empatia.
Persona 1:
Persona 2:
Persona 3:
Persona 4:
Persona 5:
As imagens utilizadas nas personas foram originadas por uma inteligência articifial desenvolvida para criar figuras de pessoas que não existem, sendo assim uma boa alternativa para evitar problemas com direitos de imagem.