2018.2-NaturalSearch

Para propósitos de arquitetura microserviços utilizaremos um segundo repositório aqui: https://github.com/NaturalSearch/NaturalSearch_visualization

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Plano de Gerenciamento de Riscos

Histórico de versão

Data Versão Descrição Autor
29/08/18 0.1 Início do Documento Lucas Midlhey Cardoso Naves
14/09/18 0.2 detalhamento EAR e analise de riscos Lucas Midlhey Cardoso Naves
21/09/18 0.3 Formatação e Descrição dos riscos Shermam Tácia da Costa Lima
02/10/18 0.4 Adicão da Interpretação Shermam Tácia da Costa Lima
02/10/18 0.5 Refatoração da identificação e definição de probabilidade e impacto de riscos Shermam Tácia da Costa Lima, Filipe Barcelos e Igor Araújo
24/11/18 0.6 Refatoração do documento Shermam Tácia da Costa Lima

Sumário

  1. Introdução
  2. Objetivos
  3. Indentificação dos riscos
  4. Estrutura Analitica dos riscos
  5. Analíse de riscos
  6. Indentificação dos Riscos
  7. Definição de probabilidade e impactos de riscos
  8. Interpretação
  9. Definição de Probabilidades e Impactos de Riscos
  10. Matriz de Probabilidade e Impacto
  11. Bibliografia

1. Introdução

O Plano de gerenciamento de riscos tem como objetivo perceber e tratar pequenos riscos a fim de que não cresçam e possam preocupar o projeto. Risco é o efeito (positivo ou negativo) de um evento ou de uma série de eventos que se manifesta em um ou em vários locais. Ele é calculado a partir da probabilidade deste evento se manifestar e do impacto que ele poderia causar. Alguns elementos devem ser identificados para se analisar riscos, incluindo um evento, o que pode acontecer, probabilidade, com que frequência ele pode acontecer, impacto, o quão ruim ele pode ser, mitigação, como pode ser reduzido, contingência e como pode-se reduzir o impacto.

2. Objetivos

O objetivo desse artefato é documentar os riscos associados ao projeto, bem como as ações a serem tomadas para que eles sejam mitigados ou contornados.

3. Identificação dos Riscos

A identificação dos riscos é evento incerto que deve ser gerenciado para que se tenha um controle de todos os incidentes que podem acontecer. Observar os riscos promove um projeto mais seguro garantindo a eficiência do negócio e diminuindo problemas durante o processo. Como o projeto é dividido em várias áreas, o processo de identificação de erros é contínuo, assim, é necessário prevê-los antes da etapa de desenvolvimento. Podemos encarar a identificação de riscos de duas maneiras: positivo ou negativo. Como é um evento futuro, conseguimos gerenciá-los, diferente de problemas em que a única forma de se resolver é a contingência.

4. Estrutura analítica de Riscos

Trata-se de um mapeamento antecipado dos riscos do projeto e tem como objetivo auxiliar a compreensão e apresentação dos riscos de um projeto de forma estruturada,de modo que, é bem similar a uma Estrutura Analítica de Projeto(EAP), onde, quanto mais abaixo o nível do risco maior o seu nível de detalhamento.


EAR

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Técnico

Tipo Descrição
Requisitos Riscos pela falta de mapeamento e elicitação de requisitos
Tecnologias Riscos gerados pela tecnologia usada
Complexidade Riscos gerados pela falta de conhecimento
Qualidade Riscos decorrentes da qualidade do produto final

Externos

Tipo Descrição
Cliente riscos gerados pelo cliente em relação ao produto
Greve na UnB Risco gerado pela paralização de atividades na UnB

Organizacional

Tipo Descrição
Recursos Riscos gerados pela falta de material humano e/ou tecnológico
Priorização Riscos gerados pela má escolha de histórias na Sprint
Dependências Riscos que podem afetar a evolução do projeto

Gerenciamento do Projeto

Tipo Descrição
Estimativa Riscos que podem afetar o tempo de produção do projeto
Controle Riscos relacionados ao controle de atividades
Planejamento Riscos relacionados ao planejamento de confecção do projeto
Comunicação Riscos relacionados às atividades e meio de comunicação

5. Análise de Riscos

Análise de risco contém três pilares conceituais, o futuro, a escolha e a mudança. Desta forma, sempre estarão em evidência o futuro pelo qual o risco poderá afetar o projeto quando não se sai como esperado, a escolha, ou seja, que método devemos escolher, o tamanho de equipe, delegação de afazeres no projeto e qual será a ênfase da qualidade do software, de modo que, a mudança acarreta principalmente quando influencia os requisitos do sistema e tecnologias de desenvolvimento.

6. Identificação dos Riscos

ID Se por conta o impacto será Categoria EAR
RN01 Cliente mudar o escopo de definição da disciplina replanejamento do projeto Comunicação
RN02 Um membro desistir da disciplina de motivos diversos enfraquecimento no desempenho da equipe, sobrecarga de atividades para os membros remanescentes e realocação de atividades Recursos
RN03 Um membro da equipe ficar ausente de motivos diversos enfraquecimento temporário no desempenho da equipe e sobrecarga de atividades para os membros remanescentes e realocação de atividades Recursos
RN04 Houver problemas na comunicação da equipe do número de membros dificuldade no gerenciamento por Parte do Scrum Master, falta de compreensão absoluta das atividades a serem realizadas e possibilidade de atraso nas entregas das histórias comunicação
RN05 As atividades não forem concretizadas no prazo da falta de integração da equipe de desenvolvimento atraso na baseline do projeto Estimativas
RN06 Houverem perdas de equipamentos de diversos motivos atraso na entrega das histórias e possibilidade de membro inativo Recursos
RN07 O arquiteto não conseguir planejar e garantir a execução da arquitetura falta de conhecimento das tecnologias do projeto dificuldade na organização e atraso no desenvolvimento Tecnologia
RN08 O desenvolvedor não tiver domínio da tecnologia da falta de empenho atraso no desenvolvimento e sobrecarga de outros membros da equipe Tecnologia
RN09 Houver baixa produtividade da equipe da falta de empenho dos membros de desenvolvimento atraso no cronograma de entrega do produto Tecnologia
RN10 A equipe não se adaptar a tecnologia de comunicação da dificuldade de utilização da(s) ferramenta(s) dificuldade no gerenciamento da equipe por parte do Scrum Master e falta visão única em relação ao escopo do produto Comunicação
RN11 Houver mudança na Arquitetura do projeto de inviabilidade tecnológica atraso na entrega, redefinição da Arquitetura, replanejamento do cronograma, redefinição do Documento de Arquitetura e necessidade de adaptação a nova tecnologia tecnologia
RN12 Houverem dificuldades em realizar os testes da falta de conhecimento atraso na entrega das histórias planejadas Estimativa
RN13 Houver o cancelamento do projeto de falta de interresse do cliente interrupação do projeto Cliente
RN14 A qualidade do software não corresponder às expectativas do cliente Má implementação Descontetamento do Cliente e possibilidade de cancelamento do projeto Cliente
RN15 A equipe não conseguir acessar os dados da API Salic de indisponibilidade na internet atraso na entrega das histórias Estimativa
RN16 A equipe não conseguir acessar os dados da API Salic de indisponibilidade da API atraso na entrega das histórias Estimativa
RN17 O DevOps não conseguir automatizar o deploy e a integração contínua de falta de conhecimento atraso na entrega do produto em ambiente de produção Estimativa
RN18 O DevOps não conseguir automatizar o deploy e a integração contínua de indefinição da Arquitetura do projeto atraso na entrega do produto em ambiente de produção Estimativa
RN19 Houver histórias de usuário mal definidas de falta elicitação de requisitos de forma adequada atraso na entrega do produto e necessidade de redefinição das histórias Estimativa
RN20 Houver Sprint mal planejada de histórias mal planejadas atraso na entrega do produto, dificuldade na compreensão das histórias e necessidade de replanejamento Estimativa

7. Interpretação

ID Impacto Probabilidade Prioridade Contigência Mitigação
RN01 Muito Alto Baixa Média Redefinir o quanto antes as mudanças de escopo Manter sempre a comunicação com o cliente
RN02 Muito Alto Média Média Realocar as tarefas entre os membros remanescentes Conversar com os membros da equipe, e oferecer suporte em questões relacionadas ao projeto, outras disciplinas e no que mais for possível
RN03 Alto Muito Alta Muito Alta Realocar as tarefas entre os membros presentes Conversar com a equipe a fim de reafirmar a importância do projeto para que a equipe o priorize
RN04 Muito Alto Alta Alta Reafirmar a necessidade de um alto grau de comunicação e promover as mudançãs necessárias, desde realização de daily meetings mais objetivas a mudanças de ferramentas para comunicação Criando o Plano de comunicação em que a equipe demonstre comum acordo
RN05 Muito Alto Muito Alta Alta Realizar a entrega na próxima Sprint como dívida técnica e, talvez, realocá-la para uma dupla com mais facilidade com a tecnologia Planejar as atividades e dividi-las nas sprints com base nos pesos e dificuldade definida no planning poker
RN06 Alto Média Média O membro trabalhar nos equipamentos da Universidade e/ou realizar o pareamento como co-piloto -
RN07 Muito Alto Alta Muito Alta Realizar a mudança na Arquitetura do projeto buscando outras tecnologias capazes de solucionar os problemas ocorridos Buscar conhecimento com outros alunos, professores, pessoas de fora da comunidade universitária, novas pesquisas e/ou cogitar a mudança de tecnologias
RN08 Alto Alta Muito Alta Realizar pareamentos alocando os membros com mais conhecimento com os que possuem mais dificuldades Aprendizagem de linguagem por meio de treinamentos entre os membros da equipe e pesquisas para aprendizado
RN09 Muito Alto Média Alta Promover uma maior integração entre os membros da equipe visando a ajuda mútua Mantendo comunicação com a equipe, e verificando as dificuldades para tentar minimiza-las
RN10 Muito Alto Média Alta Promover as mudanças necessárias de ferramentas o quanto antes Pesquisar ao máximo as possibilidades de tecnologias a fim de selecionar a que seja mais compatível com a solução planejada
RN11 Muito Alto Alta Muito Alta Definir a nova arquitetura e repassar para a equipe de forma detalhada Verificar as tecnologias definidas de modo a garantir a viabilidade e compatibilidade com a solução planejada
RN12 Muito Alto Alta Muito Alta Promover novos treinamentos de testes entre os membros da equipe, a fim de transmitir o conhecimento de forma mais ampla Treinamento de como realizar os testes para as tecnologias definidas
RN13 Muito Alto Muito Alta Muito Alta Oferecer a melhor possibilidade de produto para o cliente Manter comunicação constante com o cliente
RN14 Muito Alto Muito Alta Muito Alta Realizar refatoração de código, testes e validação com o cliente Realizar treinamentos de todas as tecnologias utilizadas, garantir a realização de testes, boas práticas de programação e validação com o cliente
RN15 Alto Muito Alta Muito Alta - -
RN16 Alto Muito Alta Muito Alta - -
RN17 Alto Alta Alta Procurar ajuda de alunos, professores, pessoas de fora do ambiente universitário e aumentar a carga de estudos Realização de pesquisas constantes e consultoria com outros alunos, professores e pessoas de fora do ambiente universitário
RN18 Alto Alta Alta Procurar ajuda de alunos, professores, pessoas de fora do ambiente universitário e aumentar a carga de estudos, por parte do Arquiteto Realização de pesquisas constantes e consultoria com outros alunos, professores e pessoas de fora do ambiente universitário, por parte do Arquiteto
RN19 Alto Muito Alta Alta Realizar um replanejamento das histórias para que entrem em conformidade com os requisitos Realizar constantes reuniões entre os membros da equipe, com o cliente e pesquisas necessárias para obtenção de conhecimento e compreensão sobre o escopo do projeto
RN20 Alto Alta Alta Realizar replanejamento da sprint utilizando a priorização do backlog do produto Montar o backlog da sprint utilizando a priorização do backlog do produto

8. Definição de Probabilidades e Impactos de Riscos

A tabela abaixo define os intervalos para o peso de cada risco listado.

Probabilidade Intervalo Peso
Muito baixa 1% - 20% 1
Baixa 21% - 40% 2
Média 41% - 60% 3
Alta 61% - 80% 4
Muito Alta 81% - 100% 5


9. Matriz de Probabilidade e Impacto

Probabilidade/Impacto Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto
Muito Baixa 1 2 3 4 5
Baixa 2 4 6 8 10
Média 3 6 9 12 15
Alta 4 8 12 16 20
Muito Alta 5 10 15 20 25



Com base na Matriz elaborada é possível definir a faixa de peso para as prioridades.

Prioridade Peso
Muito Baixa 1 - 5
Baixa 6 - 10
Média 11 - 15
Alta 16 - 20
Muito Alta 21 -25

Bibliografia

HILLSON, D. The risk breakdown structure (RBS) as an aid to effective risk management. Fifth European Project Management Conference. Cannes. 2002 PRESSMAN, Roger S. – “ Engenharia de Software ” - Makron Books do Brasil Editora Ltda